27 agosto 2006

SEMANA DO EXCEPCIONAL - GINÁSIO
















Apresentação do grupo ABADANÇA no Ginásio Municipal de Esportes, dia 26-08-2006 em comemoração da Semana Nacional do Excepcional. Dançarinos: André, Mariana, Patrícia e Érich.

26 agosto 2006

SEMANA DO EXCEPCIONAL - EXPOSIÇÃO DE FOTOS



EXPOSIÇÃO DE FOTOS na Área de Lazer Francisco di Biasi (Esquina do Pecado), no centro de Barra do Piraí, dia 25-08-2006, em comemoração da Semana Nacional do Excepcional.

24 agosto 2006

SEMANA DO EXCEPCIONAL - CAFÉ DA MANHÃ
















Café da Manhã e Palestras (Luís Cláudio, do Rio de Janeiro e Ana Maria Barbosa, de Brasília) no Clube Itapoã em Barra do Piraí, dia 23-08-2006, em comemoração da Semana Nacional do Excepcional.

23 agosto 2006

SEMANA DO EXCEPCIONAL - ITAPOÃ
















Apresentação do Grupo ABADANÇA no Clube Itapoã,em Barra do Piraí, dia 22-08-2006, em comemoração da Semana Nacional do Excepcional.

21 agosto 2006

AGENDA DA ABADE E ABADANÇA

19/08 – ABADANÇA em Mendes às 15 horas.
22/08 – ABADANÇA no Itapuã às 18 horas.
23/08 – Palestra no Itapoã de 8:30 às 12 horas. – palestrantes Luis Cláudio e Ana Maria.
24/08 – Confraternização no Central de 14 às 17 horas. – Deficientes.
25/08 – Exposição de fotos de 8 às 12 horas (ao lado do antigo Banerj ).
25/08 – Festival de dança no ginásio do Matadouro (Barra do Piraí).
08/09 - ABADANÇA em Volta Redonda às 18 horas – Saída às 17 horas.
09/09 – ABADANÇA na igreja Monte Sagrado de Cristo (Brasil F. Clube).
15 16,17/09 – Olimpede em Volta Redonda.
21/09 – Dia da luta da Pessoa Portadora de Deficiência.
22/09 – ABADANÇA e Palestra na quadra do Colégio José Costa (Of. Velhas).

10 agosto 2006

DEUS ESCOLHE A MÃE DAS CRIANÇAS ESPECIAIS

Autor Desconhecido

Você alguma vez já pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais? Eu já...
Uma vez visualizei Deus pairando sobre a Terra, selecionando seu instrumento de propagação com um grande carinho, e compassivamente.
Enquanto observava, Ele instruía seus Anjos a tomarem nota em um grande livro:
- Para Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
- Para Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
- Para Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está acostumado.
Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz: dê a ela uma criança deficiente.
O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta: porque ela, Senhor? Ela é tão alegre!
- Exatamente por isso, diz Ele. Como eu poderia dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel...
- Mas será que ela vai ter paciência?
- Eu não quero que ela tenha muita paciência - disse Deus - porque aí ela se afogará no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passarem, ela saberá como conduzir-se. Eu a estava observando hoje. Ela tem aquele forte sentimento de independência.
Retrucou o Anjo: - Ela terá que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência.
Deus sorri, e diz: - Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo.
O Anjo engasgou. - Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude?
Deus acenou que sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será, também, muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando sua criança falar “mamãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para seu filho cego, ela verá como poucos já conseguiram ver a minha obra... eu permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto de sua vida, porque ela estará trabalhando junto comigo.
- Bom - disse o Anjo - e quem o Senhor está pensando mandar como Anjo da Guarda?
Deus sorriu;
- Dê a ela um espelho. É o suficiente.

04 agosto 2006

PABLO E RODOLFO

03 agosto 2006

SEMANA DO EXCEPCIONAL - MENDES E BARRA

Programação da Semana do Excepcional /APAE — Mendes

MÊS DE AGOSTO

21/08 - Caminhada às 9:00 h (Saída da APAE até a praça no centro de Mendes)
22/08 - passeio na princesinha (fazenda Santa Maria em dois turnos)
23/08 - Os profissionais da APAE irão participar do evento de capacitação em Barra do
Piraí
24/08 - Simpósio
25/08 - Passeio — Fazenda santa Maria
27/08 - Feijoada — APAE

Programação da Semana do Excepcional de Barra do Piraí

Dia 22/08 — Abertura:

Local Clube Itapoã
18:00 horas

Composição da Mesa:
Márcio Rodrigues - Pres do CMDDPPD e da ABADE
José Luís Anchite - Prefeito de Barra do Piraí
Thelma Anchite - Secretária Municipal de Assistência Social
Demais autoridades presentes

Hinos: Nacional e de Barra do Piraí, acompanhados pelo coral de mãos da Escola Municipal Manuel Fonseca, de Barra do Piraí.

Apresentação Cultural: Grupo de dança sobre cadeiras de rodas ABADANÇA.

Coquetel de Encerramento

Dia 23/08 — Capacitação

8:30 h: Café da manhã
9:00 h: Bailet da Pestalozzi
9:40 h: Composição da mesa (Márcio Rodrigues — facilitador)
9:50 h: Tema - Avanços e perspectivas das políticas da Assistência Social — Ana Maria Barbosa de Lima — MDS

10:10 h:: Tema: Rompendo Barreiras e Superando Limites — Luis Cláudio Pereira,
Psicólogo, Ex -atleta paraolímpico, Gerente de Esporte do IBDD

10:40 h: Tema— Caminho para a inclusão — Superintendente Estadual de Assuntos e
Projetos para as Pessoas portadoras de Deficiência

Dia 24/08 Confraternização
LOCAL: CENTRAL SPORTE CLUBE

Das 14:00 às 17:00 horas

Dia 25/08 Atividade de Conscientização
Das 9:00 às 12:00 Horas
Tema: Descobrindo Sensações ( envolvendo a comunidade e com exposição de artesanatos e fotos dos trabalhos das instituições).

ANDRÉIA E FILHAS

IMPLANTE COCLEAR - Esperança para os SURDOS

Nesse "post", estamos trazendo informações importantíssimas sobre a cirurgia que possibilita ao surdo uma audição.
Trata-se do implante coclear , que vem, nesse texto, explicado pelo Pfrofessor: Ricardo Ferreira Bento, Tanit Ganz Sanchez (Médica) e Rubens Vuonno de Brito Neto (Médico), todos da Faculdade de Medicina da USP - Universidade de São Paulo.
Após a explicação de todo o processo e os créditos, ao final da página, um link remete à página original de onde foi copiada a matéria.

TÉCNICA CIRÚRGICA

Simplificadamente, o implante coclear apresenta 3 partes distintas:
A) Processador de som, que capta o som através de um mini-microfone ligado a circuito amplificador e banco de filtros. Em função do filtro escolhido, e após o adequado tratamento do sinal, gera-se pulso bifásico que será enviado ao transmissor.
B) Transmissor: fica acoplado ao processador de som por meio de um fio e recebe o pulso bifásico que será transmitido ao receptor. Esse sinal é irradiado por antena circular impressa na face do transmissor voltada para a cabeça do paciente.
C) Receptor: conecta-se com o transmissor através de um ímã na sua face externa, captando a onda eletromagnética através de bobina circular impressa no seu interior. O sinal é, então, enviado ao eletrodo na cóclea.
O processador da fala e o transmissor fazem parte da unidade externa do implante. Somente o receptor compõe a parte interna, que é a unidade implantável. Desse modo, a cirurgia do implante coclear visa a colocação apenas do receptor (com os eletrodos) dentro do ouvido, enquanto a unidade externa é conectada posteriormente.
Após extenso processo de seleção do paciente candidato ao implante coclear (descrito em detalhes no capítulo anterior da revista), o mesmo é submetido à cirurgia. Basicamente, a técnica cirúrgica é composta de mastoidectomia com timpanotomia posterior. Algumas diferenças podem ser observadas em serviços distintos, principalmente em relação ao tipo de incisão e ao tipo de implante. Descreveremos aqui o procedimento usado rotineiramente na Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da FMUSP para a colocação do implante FMUSP 1.
Na sala cirúrgica, sob anestesia geral e após tricotomia de 8 cm, o paciente é posicionado em decúbito dorsal com a cabeça virada para o lado contralateral à orelha a ser implantada. Realiza-se infiltração com solução de anestésico, com vasoconstrictor em diluição de 1:80.000, sempre que não houver contra-indicação por parte do paciente.
A incisão é realizada na região retroauricular em forma de "C" (Figura 1), seguida do descolamento de amplo retalho de pele (Figuras 2a e 2b). Então, o periósteo é incisado e rebatido na mesma proporção, expondo a escama do osso temporal e parte do osso parietal (Figuras 3a e 3b).
Nesse ponto, inicia-se a mastoidectomia, brocando-se a cortical da mastóide com motor de alta rotação, através da retirada de suas células e esqueletização do seio sigmóide, assoalho da fossa média, ângulo sino-dural, parede posterior do conduto auditivo externo e bloco labiríntico. Através de ampliação do aditus ad antrum realiza-se uma comunicação entre o antro e a cavidade timpânica, superiormente ao nervo facial e inferiormente ao anel timpânico, sem expor o nervo facial neste ponto nem lesar o anel timpânico e o tímpano. Desse modo pode-se visualizar-se o promontório e o nicho da janela redonda (Figuras 4a e 4b).
A partir de então, começa a parte específica do implante coclear. É necessário realizar um "nicho" através de depressão brocada no osso parietal, cerca de 4cm posteriormente ao conduto auditivo externo (Figuras 5a e 5b). Para que o nicho seja realizado com diâmetro exato, dispomos da ajuda de molde com as mesmas medidas do receptor. A profundidade deste nicho varia com a espessura do osso parietal de cada paciente, até o aparecimento por transparência da dura máter (coloração vermelho azulada característica), deixando-se fina camada óssea sobre ela. Neste local, é que será fixado o receptor, que é o mesmo para implantes extra ou intra-cocleares (Figuras 6a e 6b). Broca-se também um sulco de comunicação entre o nicho do receptor e a cavidade mastoídea.

Em seguida, procede-se à colocação dos eletrodos. O implante coclear FMUSP 1 permite a colocação do implante extra ou intra-coclear, vantagem que é administrada de acordo com cada caso. Nos casos de implantes extra-cocleares, o eletrodo é fixado na janela redonda e estabilizado por fragmento de músculo temporal. Nos casos em que a tomografia computadorizada mostrar que as rampas cocleares estão pérvias, poderá ser realizada a técnica intra-coclear. O eletrodo será, então, introduzido por 5 mm através da janela redonda e igualmente estabilizado por músculo temporal. O eletrodo de referência-terra é sempre colocado sob o músculo temporal.
A perfeita hemostasia é fundamental para não haver infiltração de sangue entre as camadas do receptor. Antes do fechamento, procede-se ao "emagrecimento" do retalho à espessura de aproximadamente 8 mm, para diminuir a barreira de transmissão do sinal entre o transmissor e o receptor. Recomenda-se a colocação de dreno tipo penrose na incisão para evitar acúmulo de fluidos sob o flap e fechamento da pele por planos (Figuras 7a e 7b), seguida de curativo compressivo que deverá ser removido em 48 horas, juntamente com o dreno. O pós-operatório é simples e semelhante a qualquer cirurgia otológica, estando o paciente apto para suas atividades normais após 15 dias da cirurgia.
Em média, após 30 dias da cirurgia o paciente inicia os trabalhos de programação do processador da fala e de reabilitação fonoaudiológica.
Gostaríamos de lembrar aos colegas que os implantes estão sendo realizados normalmente e que seu custo é coberto pelo SUS, sem ônus ao paciente. Em caso de necessidade de maiores informações para encaminhar os candidatos ao implante coclear, contacte-nos pelo telefone (011) 3064-6556 (Dra. Tanit ou Dr. Ricardo Bento).
Os pacientes poderão procurar diretamente o Hospital das Clínicas, com carta referendada de outro serviço, para o agendamento da consulta no Serviço de Triagem localizado no 4o andar do Prédio dos Ambulatórios, sala 8, de 2a à 6a-feira, das 7 às 10 hs, na Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255 - São Paulo- Capital.
Ricardo Ferreira Bento, Professor Associado da Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tanit Ganz Sanchez, Médica Assistente da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doutoranda do Curso de Pós Graduação em Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Rubens Vuonno de Brito Neto, Médico Preceptor dos Residentes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Doutorando do Curso de Pós Graduação em Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

ANDRÉ LUIZ - NA EXPOSIÇÃO

INSERÇÃO DE PPDS NO MERCADO


A inserção e manutenção das pessoas portadoras de deficiência no mercado de trabalho - Rosanne Mª Medina Ávila Gomes - Especialista em Administração de Recursos Humanos - Consultoria Organizacional. Sandra Maria dos Santos Dra. - Universidade Federal do Ceará

INTRODUÇÃO
Investigar a problemática do portador de deficiência não é tarefa fácil. Isso se justifica pelo fato de qualquer "noção" ou "definição" de deficiência implicar uma imagem que a sociedade faz sobre esses indivíduos. Toda vez que forem usadas palavras como: "excepcional", "louco", "aleijado", "deficiente mental", etc, são construídas algumas concepções daquilo que todas essas palavras querem dizer. Isso significa que todos esses "rótulos" compõem a personalidade do indivíduo, partindo-se da premissa de que ele é diferente das pessoas consideradas "normais".
A sociedade favorece tais concepções, pois estabelece padrões de normalidade que devem ser obedecidos por todos. Aqueles que fogem das suas normas são colocados à parte e excluídos do meio social. Segundo Goffmam (1988:62),
a sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias.
O Brasil é um dos países que apresenta um alto índice de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Estima-se, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, que, neste país, 16 milhões de pessoas são portadoras de deficiência, sendo registradas como mais freqüentes as físicas e as mentais. Paralelamente a este fato, encontra-se neste país uma das menores taxas de participação deste segmento social no mercado de trabalho, visto que 9 milhões estão em idade de trabalhar, entretanto os que trabalham no mercado formal somam cerca de 2%, enquanto nos países mais avançados esta proporção fica entre 30% e 45% (PASTORE, 2000:76).
A questão da deficiência não se limita ao desenvolvimento físico, auditivo e mental, nem exclusivamente no comportamento humano, mas, sobretudo, nas implicações sociais que revestem o portador de deficiência, emerge a necessidade de ser apresentado o enfoque social e trabalhista da problemática.
Desta forma, propõe-se, portanto, compreender e analisar a realidade da inserção e manutenção do portador de deficiência no atual mercado de trabalho. Para a realização desse estudo, partiu-se de uma compreensão teórica dentro da perspectiva social e trabalhista sobre a questão da deficiência, e da análise dos dados coletados nos relatos das pessoas portadoras de deficiência sobre a sua inserção e as maiores dificuldades enfrentadas para conseguirem se manter no mercado de trabalho.
Longe de tentar esgotar a temática, esse estudo busca contribuir para o debate acerca da problemática dos portadores de deficiência inseridos nas empresas, oferecendo subsídios para novos trabalhos nessa área.
1 A Deficiência como Fenômeno Social
1.1 Contexto Histórico no Tratamento da Questão da Deficiência
A problemática da deficiência não é específica das sociedades modernas, uma vez que emerge nas relações milenares dos homens com os homens. São estas que geram direta ou indiretamente as pessoas portadoras de deficiência.
Ao longo da história da humanidade, a deficiência teve um percurso marcado por sérias conseqüências em relação a seus portadores. A forma pela qual tais segmentos sociais eram considerados, tratados ou compreendidos sempre variou muito nas diversas sociedades, visto que estas não se constituem em organismos estanques e imutáveis, sendo composta por seres humanos, que estabelecem as relações sociais, as quais são envolvidas por valores, normas e costumes que estão em constante devir, de acordo com o contexto histórico-social que os envolvem.
Assim, verifica-se que desde o início dos tempos os portadores de deficiência foram alijados do convívio social e impedidos de participar e desenvolver suas capacidades como seres humanos e cidadãos, em virtude de apresentarem uma inteligência ou habilidade inferior àquela considerada normal para os padrões da época.
É possível perceber tal fato desde o período da pré-história, quando o homem se associou a outros homens para poder sobreviver diante de uma natureza hostil. Nesta fase, cada membro do grupo era importante para a própria sobrevivência da coletividade. Porém, aqueles que não eram considerados úteis (conforme os valores do momento) foram colocados à margem por não terem a capacidade de se defender.
A antiguidade foi a época em que os portadores de deficiência, foram considerados como "seres mal-ditos", depositários do mal, fonte de repulsa, de medo, seres divinizados ou com uma conotação de dádiva ou castigo divino. Isto se deve ao fato de tal sociedade ser marcada fortemente pelo misticismo, passando a atribuir a entidades ocultas, o que para ela era inexplicável.
Nas sociedades escravagistas, mais especificamente em Esparta, cidade militarista da Grécia Antiga, no século XI (a.c), os portadores de deficiência eram propriedades do Estado. Quando uma criança nascia, era levada a um lugar pelos anciãos da tribo que a examinavam. Se ela fosse robusta e forte, poderia sobreviver. Se por acaso fosse "defeituosa", julgavam que a morte era melhor tanto para a criança como para a cidade. Assim, após o exame, resolviam jogá-la do alto do monte Taygetos (CARNEIRO, 1995: 12).

COMO RELACIONAR-SE COM AS PPDs



· Ofereça apoio sempre que julgar necessário, mas pergunte antes e, caso ela recuse, não insista;
Não estacione seu automóvel em frente às rampas ou em locais reservados às pessoas com deficiência, pois foram construídos para atender uma necessidade específica;
Se você convive com uma pessoa com deficiência, não a exclua nem minimize sua participação em eventos, reuniões ou qualquer outro tipo de atividades.
Pessoas com Deficiência Física
· Não se apoie na cadeira de rodas;
Correr ou caminhar são palavras que podem ser utilizadas, os cadeirantes também as utilizam;
Ao sair com uma pessoa com deficiência física, escolha lugares sem barreiras arquitetônicas;
Ao conversar com um cadeirante, sente-se, para ficar no mesmo nível de seu olhar;
Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa, um meio-fio ou degraus, use a "marcha a ré", para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente;
Acompanhe o ritmo de seu caminhar;
Tome cuidado para não tropeçar nas muletas;
Mantenha as muletas sempre ao alcance das suas mãos;
A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar alguma dificuldade na comunicação; no entanto, sua área cognitiva normalmente encontra-se preservada. Caso não compreenda o que diz, peça que repita, ou escreva.

Pessoa cega ou com Deficiência Visual
· Quando for auxiliar uma pessoa cega, lembre-se que ela também ouve e fala;
Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure, assim, você poderá andar normalmente. É incorreto agarrá-la ou puxá-la pelo braço, ou bengala;
Informe sobre os obstáculos existentes, como meio-fio, degraus e outros;
Quando da passagem por lugares estreitos, a exemplo de portas, corredores, posicione seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa seguí-lo;
Sempre que se ausentar de uma sala, informe a pessoa cega, assim ela não terá o desconforto de ficar falando sozinha;
Não se sinta constrangido ao falar palavras como "cego, ver ou olhar". Os cegos também as utilizam;
Ao explicar a direção para um cego, indique pontos de referência com clareza;
Se você não souber orientá-lo, seja franco, pergunte como deve fazer;
Ao conduzir um cego para uma cadeira, indique-lhe o espaldar (encosto);
Num restaurante, é aconselhável que você leia o cardápio e informe os valores;
Quando for falar com uma pessoa cega, não use a expressão "adivinhe quem é", pois ela não possui bola de cristal.

A Pessoa Surda ou com Deficiência Auditiva
· Procure falar claramente, em velocidade normal, de frente para o(a) surdo(a), tomando o cuidado para que ele(a) veja seu rosto, mantendo contato visual, pois se você dispersar o olhar, ele(a) poderá entender que a conversa acabou;
· Não grite, fale com tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para levantar a voz;
· Procure ser expressivo. Os surdos não podem ouvir as mudanças sutis do tom de sua voz indicando sarcasmo ou seriedade;
· Ao usar expressões faciais, gestos ou movimentos do corpo, você facilitará a compreensão do que está pretendendo comunicar;
· Quando houver possibilidade, pode ser utilizada a escrita. Neste caso, procure ser objetivo;
· Se você pretender iniciar um diálogo com uma pessoa surda, use um gesto ou toque levemente em seu braço;
· Quando um(a) surdo(a) estiver acompanhado(a) de intérprete, fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete;
· Ao planejar um evento, utilize recursos visuais para os avisos. Se for exibir um filme, providencie um script ou um resumo do filme, se não tiver legendas.

A Pessoa com Deficiência Mental
· Cumprimente-a normalmente;
Dê-lhe atenção. Mantenha o diálogo;
Evite a superproteção, ajude-a somente quando for necessário;
Quando a pessoa com deficiência mental for uma criança, trate-a como criança, se for um adolescente ou adulto, trate-o como tal.


LEGISLAÇÃO

Os direitos das pessoas com deficiência são os mesmos de qualquer outro cidadão. Entretanto, essas pessoas têm necessidades outras, pela sua própria condição, que devem ser levadas em consideração sob pena de permanecerem excluídas do convívio social.
Pensando nisso, e voltando o olhar para a histórica exclusão desse grupo social, as organizações governamentais e não-governamentais vêm, ao longo de décadas, lutando para que esses indivíduos tenham assegurado seus direitos básicos.
O resultado deste empenho está evidenciado no considerável número de documentos internacionais publicados, dos quais o Brasil é signatário, e na legislação nacional pertinente à matéria.

(Aguardando identificação do autor para os créditos.)


02 agosto 2006

OLIMPEDE 2006 - EM SETEMBRO

A ABADE estará participando da OLIMPEDE - 2006, em VOLTA REDONDA.

Este evento, que, em 2005 teve o seu encerramento aplaudido por mais de 3 mil pessoas, acontecerá nos dias 15 a 17 de setembro de 2006, na cidade de Volta Redonda - RJ, é promovido pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda, realizada e coordenada pela SMEL - Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

Usando as palavras dos realizadores em seu folheto explicativo distribuído no 1º Congresso Técnico, o OBJETIVO GERAL da OLIMPEDE é: "Favorecer o desenvolvimento integral das pessoas portadoras de deficiências física, mental, visual e auditiva, proporcionando o intercâmbio técnico e integração de diversas instituições, através da prática esportiva adequada à sua necessidade especial, contribuindo assim para a aquisição de experiências que venham facilitar sua relação com o meio social, família e para o exercício de sua cidadania."

O 2º Congresso Técnico acontecerá no dia 18 de agosto no Estádio Municipal de Volta Redonda, às 14:30 h, onde e quando deverá ser entregue o disquete com o relatório da entidade participante.

Informações e dúvidas, ligue para (24) 3346-0542, 3346-0530 ou (24) 8112-6725 e fale com o Professor Daniel, ou Professor Guilherme.

FOTO - II COPA FABIANO PEIXOTO - 3


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FOTO - II COPA FABIANO PEIXOTO - 2

FOTO - II COPA FABIANO PEIXOTO

01 agosto 2006

SEDE DA ABADE


Esta é a sede da ABADE em foto tirada em 10 de junho de 2006, às 11:30.

O Endereço é:
Rua Moreira dos Santos, 670, Caieira São Pedro, Barra do Piraí - RJ - CEP 27130-430.
Telefax: (24) 2442-1705. Site: www.abade.org.br

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE JULHO


Julho - 2006

01-07 – Apresentação da segunda parte do Projeto Eficientização Energética na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, com exibição do grupo de balé sobre cadeiras de rodas ABADANÇA – Engenheiro Paulo de Frontin.

06-07 – Quinta-feira - Aula de informática das 15 às 18 h. (Professora Lucimar)

07/07 – Sexta-feira - Aulas de informática – das 9 às 11 (Professora Marciara) e das 14 às 17 h (Professora Lucimar)

10/07 – Segunda-feira - Aulas de informática – das 9 às 11 (Professora Marciara) e das 14 às 17 h (Professora Lucimar).

11/07 – Terça-feira – Aula de informática – das 18 às 20 h (Professor Elimar)

12/07 – Quarta-feira – Aula de informática – das 18 às 20 h (Professor Elimar)

13/07 – Aula de informática – das 15 às 18h.

14/07 – Aula de informática – das 9 às 11 h e das 14 às 17 h.

14-07 – Participação do grupo de dança ABADANÇA na 58ª Exposição Agropecuária de Barra do Piraí, com exibição antes do show da banda PARALAMAS DO SUCESSO, que também tem um integrante, Herbert Vianna, portador de deficiência.

16-07 – Apresentação do grupo ABADANÇA na Igreja Comunidade Evangélica da Rua Moreira dos Santos – Barra do Piraí.

17-07 – Aula de informática – das 9 às 11h e das 14 às 17 h.

18-07 – Aula de Informática – das 18 às 20 h.

19-07 – Aula de Informática – das 18 às 20 h.

20-07 – Aula de Informática – das 15 às 18 h.

20-07 – Admissão no Banco Real, Agência Barra do Piraí, com exercício no Posto Bancário de Santanésia de uma associada portadora de deficiência física: Danusa Barra do Piraí.

20-07 – Reunião ordinária na Cripta da Igreja de São Benedito, no Centro da Cidade – Barra do Piraí.

21-07 – Aula de Informática – das 9 às 11h e das 14 às 17h.

22-07 – Participação, em conjunto com a APAE de Barra do Piraí e APAE de Mendes, da II COPA FABIANO PEIXOTO, de futebol para pessoas portadoras de deficiência, ficando em 5º lugar na competição no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.

22-07 – Participação, com o atleta André Luis de Melo Benício, no XI CIRCUITO RIOSUL DE NATAÇÃO, na piscina do clube Recreio dos Trabalhadores, com o atleta conquistando a medalha de ouro na categoria nado livre (50 metros). O atleta competiu inscrito pelo Central Sport Clube – Volta Redonda.

24-07 – Aula de Informática – das 9 às 11h e das 14 às 17h

25-07 – Aula de Informática – das 18 às 20h.

27-07 – Aula de Informática – das 15 às 18h.

28-08 – Aula de Informática – das 9 às 11h e das 14 às 17h.

ABADE - LOCALIZAÇÃO AÉREA


Localize a ABADE. Seguindo orientação da vista aérea obtida no GOOGLE EARTH, dia 31 de julho de 2005, às 23:15:

A ABADE é a construção da esquina das ruas Moreira dos Santos e Cunha Lima, no Bairro Caieira São Pedro.
Telefone: (24) 2442-1705

Localização 1 - A, onde:

1: Rua Moreira dos Santos (Rua da Exposição)
2: Linha férrea (MRS)
3: Rua João Pessoa (Rua do Central)
4: Rua Amaral Peixoto (Rua do Tênis)
5: Rua Cunha Lima
6: Rio Paraíba do Sul
A: ABADE
B: CENTRAL SPORT CLUBE
C: Antiga Fábriga Bigan (Hoje, Igreja Comunidade Evangélica e Academia Sandro & Alice)
D: Ireja Jesus Cristo é o Senhor (Antiga Fábrica Nagib)
E: Casa do Arroz