03 agosto 2006

COMO RELACIONAR-SE COM AS PPDs



· Ofereça apoio sempre que julgar necessário, mas pergunte antes e, caso ela recuse, não insista;
Não estacione seu automóvel em frente às rampas ou em locais reservados às pessoas com deficiência, pois foram construídos para atender uma necessidade específica;
Se você convive com uma pessoa com deficiência, não a exclua nem minimize sua participação em eventos, reuniões ou qualquer outro tipo de atividades.
Pessoas com Deficiência Física
· Não se apoie na cadeira de rodas;
Correr ou caminhar são palavras que podem ser utilizadas, os cadeirantes também as utilizam;
Ao sair com uma pessoa com deficiência física, escolha lugares sem barreiras arquitetônicas;
Ao conversar com um cadeirante, sente-se, para ficar no mesmo nível de seu olhar;
Ao ajudar um usuário de cadeira de rodas a descer uma rampa, um meio-fio ou degraus, use a "marcha a ré", para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente;
Acompanhe o ritmo de seu caminhar;
Tome cuidado para não tropeçar nas muletas;
Mantenha as muletas sempre ao alcance das suas mãos;
A pessoa com paralisia cerebral pode apresentar alguma dificuldade na comunicação; no entanto, sua área cognitiva normalmente encontra-se preservada. Caso não compreenda o que diz, peça que repita, ou escreva.

Pessoa cega ou com Deficiência Visual
· Quando for auxiliar uma pessoa cega, lembre-se que ela também ouve e fala;
Ao conduzir uma pessoa cega, ofereça seu braço (cotovelo) para que ela segure, assim, você poderá andar normalmente. É incorreto agarrá-la ou puxá-la pelo braço, ou bengala;
Informe sobre os obstáculos existentes, como meio-fio, degraus e outros;
Quando da passagem por lugares estreitos, a exemplo de portas, corredores, posicione seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa seguí-lo;
Sempre que se ausentar de uma sala, informe a pessoa cega, assim ela não terá o desconforto de ficar falando sozinha;
Não se sinta constrangido ao falar palavras como "cego, ver ou olhar". Os cegos também as utilizam;
Ao explicar a direção para um cego, indique pontos de referência com clareza;
Se você não souber orientá-lo, seja franco, pergunte como deve fazer;
Ao conduzir um cego para uma cadeira, indique-lhe o espaldar (encosto);
Num restaurante, é aconselhável que você leia o cardápio e informe os valores;
Quando for falar com uma pessoa cega, não use a expressão "adivinhe quem é", pois ela não possui bola de cristal.

A Pessoa Surda ou com Deficiência Auditiva
· Procure falar claramente, em velocidade normal, de frente para o(a) surdo(a), tomando o cuidado para que ele(a) veja seu rosto, mantendo contato visual, pois se você dispersar o olhar, ele(a) poderá entender que a conversa acabou;
· Não grite, fale com tom de voz normal, a não ser que lhe peçam para levantar a voz;
· Procure ser expressivo. Os surdos não podem ouvir as mudanças sutis do tom de sua voz indicando sarcasmo ou seriedade;
· Ao usar expressões faciais, gestos ou movimentos do corpo, você facilitará a compreensão do que está pretendendo comunicar;
· Quando houver possibilidade, pode ser utilizada a escrita. Neste caso, procure ser objetivo;
· Se você pretender iniciar um diálogo com uma pessoa surda, use um gesto ou toque levemente em seu braço;
· Quando um(a) surdo(a) estiver acompanhado(a) de intérprete, fale diretamente com a pessoa surda, não com o intérprete;
· Ao planejar um evento, utilize recursos visuais para os avisos. Se for exibir um filme, providencie um script ou um resumo do filme, se não tiver legendas.

A Pessoa com Deficiência Mental
· Cumprimente-a normalmente;
Dê-lhe atenção. Mantenha o diálogo;
Evite a superproteção, ajude-a somente quando for necessário;
Quando a pessoa com deficiência mental for uma criança, trate-a como criança, se for um adolescente ou adulto, trate-o como tal.


LEGISLAÇÃO

Os direitos das pessoas com deficiência são os mesmos de qualquer outro cidadão. Entretanto, essas pessoas têm necessidades outras, pela sua própria condição, que devem ser levadas em consideração sob pena de permanecerem excluídas do convívio social.
Pensando nisso, e voltando o olhar para a histórica exclusão desse grupo social, as organizações governamentais e não-governamentais vêm, ao longo de décadas, lutando para que esses indivíduos tenham assegurado seus direitos básicos.
O resultado deste empenho está evidenciado no considerável número de documentos internacionais publicados, dos quais o Brasil é signatário, e na legislação nacional pertinente à matéria.

(Aguardando identificação do autor para os créditos.)